O objetivo foi verificar as áreas atingidas pela enxurrada, em dezembro de 2020.

Técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina estiveram em Presidente Getúlio na terça-feira (27). A equipe realizou o levantamento preliminar para analisar a necessidade de atualização do mapeamento das áreas de risco no município. A ação, solicitada e acompanhada pela Defesa Civil e Prefeitura de Presidente Getúlio, teve como objetivo verificar as áreas atingidas pelo fluxo de detritos que tirou a vida de 18 pessoas no município no evento de dezembro de 2020. O trabalho de campo foi realizado pela engenheira civil, Ana Colombo, e pelo coordenador regional da DCSC de Taió, Alexander Baasch. Foram analisadas as localidades de Pinheiro Alto, Ribeirão Urú e Ribeirão Tucano e os bairros Índio Esquerdo, Niterói, Pinheiro, Rio Ferro e Revólver, o mais atingido durante o evento de dezembro. Para a avaliar a situação destes locais foram realizados sobrevoos com drones. “Foi constatado que os movimentos de massa não evoluíram, porém ainda existe a exposição de residências ao risco”, comentou a engenheira, Ana Colombo. Segundo ela, esse trabalho vai resultar em uma atualização e ampliação do mapeamento das áreas que foram atingidas pelo desastre. Até o evento ocorrido no último ano, o bairro Revólver não estava mapeado como área de risco para movimentos de massa. Isso se explica pela inexistência de histórico de ocorrências naquela localidade. Agora, em decorrência do evento, que foi desencadeado pelo altíssimo índice pluviométrico em um curto espaço de tempo, inúmeros pontos requerem acompanhamento constante pela suscetibilidade de possíveis movimentações de encostas.